A forma como nos comportamos socialmente não mudou muito desde Aristóteles. Partindo dos escritos do pensador grego, Schopenhauer desenvolve em sua Dialética Erística, 38 estratégias sobre a arte de vencer um oponente num debate não importando os meios. E, para isso, mostra os ardis da maior ferramenta que todos possuímos, a palavra. Usar argumentos e estratégias certas numa conversa é uma arma poderosa em qualquer momento. E tanto vale para quem quer reforçar um talento, evitar ciladas dialéticas, ou simplesmente estar bem preparado para negociações ou qualquer outra ocasião que exija argumentação… o que acontece em todos os momentos da vida.

Essas estratégias não foram inventadas por Schopenhauer. Seu trabalho foi identifica-las, reuni-las de modo coerente, mostrando como são utilizadas, em quais momentos elas surgem em meio a uma discussão, de modo que você possa utilizar-se deste livro até mesmo para desmascarar o uso das estratégias.

Em discussões, o objetivo de todos é persuadir. No entanto, o melhor resultado é obtido pela pessoa mais hábil em manter a sua posição. Esta obra cataloga os truques utilizados por profissionais de todas as áreas. Pode ser que você esteja com a razão, mas, uma vez que você entre num debate, estar certo não é o suficiente. Você precisa conhecer os movimentos dessa arte para ter força no jogo. Este livro ensinará tudo o que você precisa saber.

“Como em qualquer disputa, em uma discussão o que está em ação não é o desejo pela verdade, mas o desejo pelo poder. E o ser humano, que não é um ser especialmente nobre, revela seu lado mais sombrio: a vaidade e a hipocrisia triunfam. Desafiar uma convicção soa como desvalorizar a personalidade; uma refutação é considerada declaração de inferioridade intelectual. Portanto, cada um se agarra desesperadamente às suas afirmações; mesmo aqueles que duvidam da legitimidade de sua causa fazem todos os esforços para, pelo menos, parecer vitoriosos. Assim, atacam muitas vezes de maneira intencional, e outras de forma completamente passional, com todos os tipos de truques e subterfúgios dialéticos. E eles são numerosos, variados, e repetem-se por toda parte: nas conversas diárias e nas polêmicas dos jornais, em debates parlamentares e em processos judiciais; e até mesmo em discussões acadêmicas nos deparamos hoje com os mesmos truques e subterfúgios utilizados há séculos.”

Karl Otto Erdmann (1858  1931), reconhecido estudioso da Filosofia e respeitado linguista alemão na virada do século passado. Extraído da introdução.

Livro - 38 estratégias para vencer qualquer debate - Arthur Schopenhauer

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A forma como nos comportamos socialmente não mudou muito desde Aristóteles. Partindo dos escritos do pensador grego, Schopenhauer desenvolve em sua Dialética Erística, 38 estratégias sobre a arte de vencer um oponente num debate não importando os meios. E, para isso, mostra os ardis da maior ferramenta que todos possuímos, a palavra. Usar argumentos e estratégias certas numa conversa é uma arma poderosa em qualquer momento. E tanto vale para quem quer reforçar um talento, evitar ciladas dialéticas, ou simplesmente estar bem preparado para negociações ou qualquer outra ocasião que exija argumentação… o que acontece em todos os momentos da vida.

Essas estratégias não foram inventadas por Schopenhauer. Seu trabalho foi identifica-las, reuni-las de modo coerente, mostrando como são utilizadas, em quais momentos elas surgem em meio a uma discussão, de modo que você possa utilizar-se deste livro até mesmo para desmascarar o uso das estratégias.

Em discussões, o objetivo de todos é persuadir. No entanto, o melhor resultado é obtido pela pessoa mais hábil em manter a sua posição. Esta obra cataloga os truques utilizados por profissionais de todas as áreas. Pode ser que você esteja com a razão, mas, uma vez que você entre num debate, estar certo não é o suficiente. Você precisa conhecer os movimentos dessa arte para ter força no jogo. Este livro ensinará tudo o que você precisa saber.

“Como em qualquer disputa, em uma discussão o que está em ação não é o desejo pela verdade, mas o desejo pelo poder. E o ser humano, que não é um ser especialmente nobre, revela seu lado mais sombrio: a vaidade e a hipocrisia triunfam. Desafiar uma convicção soa como desvalorizar a personalidade; uma refutação é considerada declaração de inferioridade intelectual. Portanto, cada um se agarra desesperadamente às suas afirmações; mesmo aqueles que duvidam da legitimidade de sua causa fazem todos os esforços para, pelo menos, parecer vitoriosos. Assim, atacam muitas vezes de maneira intencional, e outras de forma completamente passional, com todos os tipos de truques e subterfúgios dialéticos. E eles são numerosos, variados, e repetem-se por toda parte: nas conversas diárias e nas polêmicas dos jornais, em debates parlamentares e em processos judiciais; e até mesmo em discussões acadêmicas nos deparamos hoje com os mesmos truques e subterfúgios utilizados há séculos.”

Karl Otto Erdmann (1858  1931), reconhecido estudioso da Filosofia e respeitado linguista alemão na virada do século passado. Extraído da introdução.